sexta-feira, março 30, 2007

Moving On

Estou de mudança. Sai do hotel-pensão Normandy, em que morei por dois meses, e vou para a República Gaúcha, com o pessoal do Cedeplar que vei da UFRGS (Bruno e Rubens). Vou ter que passar o fim-de-semana inteiro atrás de móveis usados para o meu quarto...

O bairro é meio longe do Centro da cidade, e eu não conheço nada lá, ainda.

Espero que tudo dê certo.

PS. Da série "Fatos Pitorescos que Acontecem nos Botecos de Belo Horizonte": quarta feira de noite, no bar "Clube da Esquina", apareceu um ventríloquo para fazer showzinho em todas as mesas. Mas, no final das contas, o cara queria mesmo era vender o seu fantoche!

quinta-feira, março 22, 2007

O Futuro da Macroeconomia, segundo Olivier Blanchard

Trecho da minha resenha.

V. Macro in The Near Future

Nesse capítulo, Olivier Blanchard expõe sua opinião sobre quais os temas em macroeconomia devem receber maior importância acadêmica nos próximos anos.

Em primeiro lugar, o estudo das imperfeições de mercado deve envolver não apenas o estudo de novas formas de imperfeições a serem desenvolvidas teoricamente, mas também o estudo de quais imperfeições operam especificamente para cada mercado e para cada tipo de transação econômica, e como isso afeta a macroeconomia e a criação e propagação de ciclos.

Observa-se que o autor considera “imperfeições de mercado” não falhas explícitas nos mecanismos de formação de preços, que os impediriam de funcionar sem intervenções ou regulações externas, mas sim toda e qualquer característica específica de cada mercado na economia que o faz desviar do modelo microeconômico tradicional de concorrência perfeita, produto homogêneo, retornos marginais decrescentes, agentes tomadores de preço, etc.

Em segundo lugar, devem tornar-se mais claros os efeitos dessas imperfeições de mercado sobre os níveis de eficiência e de bem-estar na economia, e o papel da política econômica em corrigir, quando possível, problemas acarretados por essas distorções.

Além disso, Blanchard propõe que a macroeconomia, hoje dividida basicamente em questões de equilíbrio de curto prazo e de crescimento de longo prazo, tenha incluído um seu domínio uma problemática de médio prazo dedicada ao estudo mais profundo das causas e dos mecanismos de propagação dos ciclos econômicos, incluindo novas variáveis em suas teorias, tais como o progresso tecnológico, a dinâmica demográfica e o papel das instituições sobre a organização econômica.

Sobre a questão das instituições, o autor levanta duas questões para serem resolvidas pelos macroeconomistas em um futuro próximo: como as economias criam instituições para corrigir as suas imperfeições de mercado? E como essas instituições afetam a dinâmica econômica no curto e no médio prazos ?

Para responder a essas questões, seria muito interessante abrir as portas da macroeconomia (e, por que não, da própria ciência econômica) à multidisciplinaridade, incluindo em seus novos estudos e abordagens assuntos correlacionados entre a economia e áreas como o direito, a demografia, a ciência política e a sociologia, as quais também formulam teorias sobre a questão das instituições e seus efeitos sobre a sociedade.

Em relação aos debates atuais envolvendo a macroeconomia, Blanchard expõe que, enquanto que nos anos oitenta o principal embate se dava entre os novo-keynesianos, mais preocupados com as imperfeições de mercado, e operando com pequenos modelos teóricos, e os novo-clássicos seguidores do Real Business Cycle, que trabalhavam com grandes modelos de equilíbrio geral, e com questões de maximização sob incerteza, nos anos noventa houve uma convergência teórica e metodológica entre esses dois grupos, com a predominância das teorias novo-keynesianas e a metodologia novo-clássica. Atualmente, o autor sugere que há um consenso ideológico entre os macroeconomistas , mas que ainda há disputas metodológicas entre o uso de modelos pequenos e modelos grandes nos estudos empíricos. Mesmo concordado que os grandes modelos são mais fáceis de se testar e de corrigir possíveis falhas, o autor deixa claro sua preferência pelos modelos pequenos, que são mais intuitivos e mais sintéticos.

terça-feira, março 20, 2007

Piada de Matemáticos

By Carlos, professor de Otimização Dinâmica.

Certa noite, todas as funções matemáticas foram convidadas para um evento de confraternização social. Nessa festa, compareceram todas as funções conhecidas, a função seno, a função co-seno, a função linear, a função quadrática, etc.

A festa estava bem animada, mas as outras funções repararam que a função exponencial (e na x) estava isolada em um canto, não parecia estar se divertindo com as demais. Sendo assim, uma das funções chegou para a função exponencial e perguntou:

- Função exponencial, por que tu não vem se integrar com a gente?

E a função exponencial respondeu, triste:

- Porque dá na mesma!

Sem explicações. Pré requisito para entender a piada: Cálculo Diferencial e Integral II. Explicar aqui não daria graça para a piada.

segunda-feira, março 12, 2007

Glicose, Glicose!!!

Era uma hora da madrugada, e estávamos tomando cerveja em um boteco da Savassi, quando, de repente, aparece um vendedor de algodão doce, igual a esses que vendem em parques de diversão infantis. Para todas as mesas do bar, o vendedor anunciava:

- "Glicose, glicose!!! Quem quer comprar glicose????"