quarta-feira, junho 22, 2011

Away no Feriado

Nesse feriado, estarei fora. Conhecerei Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Irei apresentar o paper "A Macroeconomia da Inclusão Social", extraído do capítulo 3 da minha dissertação de Mestrado, no congresso da SEP.

É sempre bom conhecer o Brasil em atividades acadêmicas. E o melhor é que o meu atual emprego me permite participar de congressos como apresentador sem descontar dias de férias.

Novidades do Rio

Estou a três semanas morando no Rio de Janeiro. Resido em um flat simples, porém aconchegante, em Copacabana, próximo à estação de metrô de Cantagalo. Já estou procurando apartamentos para alugar em um futuro próximo.

Nesses fins-de-semana, já aproveitei para caminhar pelos pontos turísticos mais próximos. Já fui do Leme ao Boulevard do Leblon, próximo ao morro do Vidigal, pelo calçadão. No sábado passado, dei a volta caminhando na lagoa Rodrigo de Freitas, sempre acompanhado da minha velha máquina fotográfica.

Eis meus registros (as imagens dispensam descrições prolongadas):

Leme

Leblon

Ipanema

Copacabana

Lagoa


Em relação a minha nova rotina na cidade, faço algumas observações pontuais:

- Paulistas e cariocas não se dão bem. A rivalidade não diz respeito a piadas e brincadeiras, mas à implicância, mesmo.

- O skate é um esporte predominantemente feminino.

- O inglês é a língua oficial da orla de Copacabana, e estou falando apenas dos gringos. E nem dos residentes de classe alta.

- A maior parte dos habitantes de Copacabana corresponde a idosas, cachorros de estimação e idosos. Nessa ordem.

- A população judaica, inclusive ortodoxa, é considerável. No supermercado Pão de Açúcar aqui perto de casa, vendem as bolachas matzah (o pão ázimo), que ficam ótimas no café-da-manhã cobertas de Nutella, tal como aprendi em meu intercâmbio em Toronto, em 2001. Mas o pacote custa quase 50 reais...

- A cidade tem duas linhas de metrô que correm nos mesmos trilhos e fazem (quase) o mesmo trajeto. Mas, se um dia eu precisar pegar um do Centro para a Zona Norte, precisarei de uma máscara de oxigênio.

- A Barra da Tijuca é uma Brasília com praia. A Linha Vermelha, que engloba os complexos da Maré, do Alemão (mais de longe) e da Penha, é uma Porto Alegre de casebres.

- É possível almoçar yakissoba de camarão (grandes!) e tomar suco natural de bergamota (tangerina, na língua local) no boteco da esquina. A variedade de sucos de frutas nas lancherias das ruas é comparável à variedade de cachaças nos botecos de Belo Horizonte.

- Todas as quadras, mas todas mesmo, têm obrigatoriamente: uma banca de revistas, uma (ou mais) lancheria que serve sucos naturais, uma lavanderia a quilo e um minimercado Pão de Açúcar ou Zona Sul.

- É possível caminhar nas ruas de Copacabana de madrugada. Das cidades que já morei, Porto Alegre é a mais perigosa.