sexta-feira, outubro 30, 2009

Os Ditados Populares na Era Digital

Mais um e-mail engraçado que recebi de meus colegas. Como atualizar os ditos populares com a evolução da informática e das telecomunicações?

1. A pressa é inimiga da conexão.

2. Amigos, amigos, senhas à parte.

3. Antes só, do que em chats aborrecidos.

4. A arquivo dado não se olha o formato.

5. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.

6. Para bom provedor uma senha basta.

7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

10. Hacker que ladra, não morde.

11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

12. Mouse sujo se limpa em casa.

13. Melhor prevenir do que formatar.

14.O barato sai caro. E lento.

15.Quando a esmola é demais , o santo desconfia que tem vírus anexado.

16. Quando um não quer, dois não teclam.

17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

18. Quem clica seus males multiplica.

19. Quem com vírus infecta, com v'rus será infectado.

20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

21. Quem não tem banda larga, caça com modem.

22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

23. Quem semeia e-mails, colhe spams.

24. Quem tem dedo vai a Roma.com

25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.

26. Vão-se os arquivos, ficam os backups.

27. Diga-me que computadortens e direi quem és.

28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...

29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?

30. Aluno de informática não cola, faz backup.

31. O problema de computador é o USB (Usuário Super Burro).

32. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Brasília News

Sábado de manhã, cheguei em Brasília. A viagem de avião foi tranqüila, apesar de eu ter que pagar mais de 100 reais de excesso de peso na bagagem despachada. E isso que eu ainda tenho quatro caixas cheias de papers e livros na minha ex-república belorizontina, que eu fiquei de pegar ainda nesse ano. De qualquer forma, minhas bagagens chegaram são, salvas e no horário na capital federal.

De cara, na saída do aeroporto, tomei o famoso golpe do "taxi pirata", que muita gente já tinha me alertado. Ao procurar um taxi, fui indicado para um carro (muito fino e bem cuidado, diga-se de passagem) sem nenhuma pintura que o caracterizasse como taxi. Após embarcar minha bagagem, já quase na metade do caminho, notei que o carro não tinha taxímetro, isto é, eu tinha pego um taxi não-oficial DENTRO do aeroporto de Brasília, e fiquei totalmente à mercê do preço de seu motorista. O cara me cobrou 70 reais (!), quase o preço de uma viagem de BH até o aeroporto de Confins. Pelo menos, me deixou na porta do flat em que eu tinha reserva (não me seqüestrou).

Estou hospedado num quitinete do flat Morato II, no início da Asa Norte. O prédio é muito simples, mas o quarto é muito bom, não tem nenhuma comparação com o hotel Normandy, que eu fiquei nos meus primeiros meses em Belo Horizonte. O quarto tem um dormitório com duas camas (estou dividindo com um colega de mestrado, que passou no concurso do IPEA), uma sala conjugada com um armário de cozinha que tem um frigobar e um fogão, além de um banheiro. Pretendemos ficar por aqui até encontrarmos um apartamento de preço factível para alugar.

No mesmo dia, visitamos o Brasília Shopping, que como a maior parte dos shoppings, é um não-lugar, ou seja, é igual em qualquer lugar. Lá, almoçamos comida mineira (concluímos que não há feijão tropeiro melhor do que o de BH), e pude comprar um mapa da cidade. Passamos o resto do dia olhando classificados e pesquisando pela internet sobre apartamentos para alugar. Ao entardecer, fomos assistir futebol em um boteco de nordestinos perto do nosso flat. Lá, a cerveja era barata, R$3,50 a garrafa, longe dos preços absurdos que muitos amigos meus me avisaram sobre a gastronomia brasiliense, antes de eu viajar.

No domingo, demos uma volta pela cidade. Brasília é uma cidade "estranha", planejada bem demais. Alguns serviços, como bancos e hotéis, formam clusters ocupando quadras inteiras. Nas asas, predominam serviços comerciais ao longo das principais avenidas, ao passo que dentro das super-quadras, abundam prédios residenciais de não mais do que cinco ou seis andares. Em termos de arranha-céus nos moldes belorizontinos ou paulistanos, só vi hotéis e prédios públicos. Cada asa parece, na verdade, uma cidade do interior, com muito espaço e áreas verdes entre as construções. Os prédios estão cercados por caminhos de terra batida, percorridos pelos pedestres, que podem fazer atalhos por dentro das imensas quadras.

Ainda não me adaptei à nomenclatura das ruas e quadras. Meu flat dica na quadra 502, em frente à avenida W3. Isso ainda me parece tão estranho... Mas já me avisaram que é fácil de se acostumar, depois de certo tempo.

sábado, outubro 24, 2009

Moving On... Adeus BH!

Hoje passei o dia encaixotando meus livros e arrumando minhas malas. Amanhã de manhã, embarco para Brasília, em busca de novas oportunidades.

Quando paro para pensar, me lembro que estou a quase três anos vivendo na capital mineira, e tudo parece que passou voando. Desde o fatídico dia em que deixei a casa dos meus pais em Porto Alegre para desembarcar no antigo Hotel Normandy, no centro, passando por todo o mestrado no Cedeplar-UFMG (e o clima de desespero no primeiro semestre), a mudança para a República Gaúcha na Cidade Nova, a mudança da sede da FACE-UFMG do Centro para o campus Pampulha, o momento em que conheci minha namorada Ana Carolina, as apresentações de trabalhos em congressos pelo país, a mudança para a República do Buraco, os shows do Iron Maiden e do Heaven and Hell, a defesa da dissertação, minha experiência como professor de macroeconomia, os meses em procura de emprego até hoje, parece que tudo ocorreu em um piscar de olhos. E tudo está registrado aqui no blog, nos posts a partir de 2007.

Por isso, hoje, meu último dia como residente oficial em Belo Horizonte, resolvi passar a tarde me despedindo solitariamente de tudo o que mais gostei da cidade. Saí de casa caminhando até a praça da Liberdade, que está quase toda em reformas de restauração dos prédios históricos. Desci pela avenida Cristóvão Colombo até a praça da Savassi, observando todos os bares e botecos que já freqüentei e, sobretudo, os que não tive oportunidade de freqüentar. Virei a esquerda na avenida Getúlio Vargas e segui até a Afonso Pena, e pude relembrar, no caminho, de todas as histórias que já presenciei na casa noturna A Obra e no bar da Dalva, este, sede da minha comemoração de aniversário no ano passado.


Pela Afonso Pena, segui sempre em frente e para cima, subindo as ladeiras próximas à avenida do Contorno e à praça da Bandeira. Tirei uma foto do prédio da Oi, cujo museu da história da telefonia, ainda que pequeno, foi uma das melhores atrações que assisti na cidade.


Daí segui para a Praça do Papa, que na minha opinião é o principal cartão postal da capital mineira. Como tivemos por aqui duas semanas de constantes chuvas, as montanhas da Serra do Curral, que limitam a cidade pelo sul, estavam totalmente verdes. De lá, assisti pela última vez (por algum tempo) o Belo Horizonte iluminado pelo Sol, enquanto tomava uma água de côco. De acordo com o Goodle Maps, foram 6,2 km de caminhada.




Ao pôr-do-sol, peguei um ônibus de volta para o Centro. Terminei de arrumar minhas coisas, e fui jantar sozinho do rodízio de massas do La Greppia, tradicional ponto de reflexões pós-modernas com o Diego (e outros convidados) no primeiro semestre desse ano. Após jantar, fiquei durante algum tempo sentado na mesa degustando uma excelente Serramalte e pensando na vida...

Devo retornar à Belo Horizonte em breve, e com uma certa freqüência, já que minha namorada continua na cidade por pelo menos mais um ano, já que cursa doutorado no Cedeplar-UFMG. Além disso, deixo na minha república quatro caixas de livros, artigos e CDs, para carregar depois. Mas, quando retornar, serei um mero visitante na cidade, não mais um morador com raízes firmadas.

Amanhã, meu novo lar será o flat Morato II, na Asa Norte de Brasília. Dividirei o apartamento com um ex-colega de mestrado que passou em concurso. Procuraremos um apartamento para montar uma nova república em breve.

terça-feira, outubro 20, 2009

Minas Tour

Na semana passada, fiz com meus colegas do Cedeplar-UFMG uma tour por algumas cidades do interior de Minas Gerais: Ouro Preto, Viçosa e Mariana. Eu bem que queria ter visitado sobretudo Ouro Preto anteriormente, já que fazem quase três anos desde que me mudei para Belo Horizonte, mas sempre fiquei aguardando que meus colegas organizassem uma caravana turística.

O motivo de minha viagem naquele feriadão do dia 12 era o casamento de um de meus colegas (o Thiago Caliari) na cidade de Viçosa, no sábado dia 10 de outubro. Assim, na manhã desse dia, saí de carona com mais 3 colegas meus, além da minha namorada, pela Estrada Real, que atravessa Minas Gerais rumo ao Rio de Janeiro, e por onde ocorria o transporte de ouro e pedras preciosas desde o século XVII.

Primeiro passamos por Ouro Preto, a antiga capital mineira. Tiramos fotos do seu centro histórico. As construções são bastante bonitas, mas confesso que me decepcionei com a questão da preservação. Tudo parecia quase que em ruínas. Contudo, me contaram que durante aquele mesmo feriadão estava ocorrendo na cidade algum tipo de festa universitária, que estava trazendo sujeira e caos para o ambiente. Espero que, no futuro, eu tenha a oportunidade de conhecer Ouro Preto em uma época do ano menos agitada. Algumas das fotos que bati da cidade são essas:




No sábado à tarde, chegamos em Viçosa. Essa cidade, localizada no ponto médio entre Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo, é uma cidade universitária, de tamanho relativamente grande, e com boa infra-estrutura residencial e comercial. O casamento ocorreu na mesma noite, e, na manhã de domingo, conhecemos a principal atração da cidade: a Universidade Federal de Viçosa. O campus é bastante extenso, com muitos prédios antigos, da década de 1910, quando foi fundada a universidade (durante o mandato do presidente do Brasil nascido em Viçosa Arthur Bernardes), de arquitetura neoclássica. A universidade é muito bem conservada e limpa, não se vê quase nenhum lixo no chão, quem visita se sente praticamente em uma universidade européia ou norte-americana, como se pode ver pelas fotos abaixo:





Após conhecer a universidade, compramos o famoso doce de leite local (mais escuro e menos doce que o "Mumu" de Porto Alegre, e comido puro pela população mineira, e não passado no pão) em um supermercado. Daí, seguimos para Mariana, próxima a Ouro Preto, no sentido de retorno à capital Belo Horizonte.

Mariana foi a primeira capital de Minas Gerais. A cidade tem um visual colonial, semelhante à Diamantina (no norte do estado), e um aspecto mais tranqüilo, com mentos turistas do que Ouro Preto naquele feriadão. Conhecemos alguns restaurantes típicos mineiros, a praça central da cidade (que pareceu ser o principal point noturno dos adolescentes locais) e quatro igrejas barrocas, de arquitetur imponente. Na segunda pela manhã, percorremos o caminho de Mariana para Ouro Preto de trem, acompanhando as atrações históricas nas duas estações, que estão quase que tranformadas em verdadeiros museus. Algumas das fotos que tirei em Mariana estão a seguir:



segunda-feira, outubro 19, 2009

Motivo de Minha Ausência

Como todos podem ter notado, o blog está meio parado nas últimas semanas. O motivo de minha ausência é uma obra que está sendo realizada no Shopping Cidade, ao lado do prédio onde moro, no Centro de Belo Horizonte. Estão construindo dois novos andares neste shopping, o que tirará a iluminação solar do meu quarto.

Está meio complicado agüentar barulho de furadeiras e pregação de lajes de segunda a sábado, e domingo pela manhã. Por isso, tento permanecer o menor tempo possível em casa durante a manhã e a tarde.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Primeira "Publicação"

Hoje, meu artigo "Um Ensaio sobre os Aspectos Teóricos e Metodológicos da Economia da Pobreza" foi publicado como texto de discussão do CEDEPLAR-UFMG. Já submeti o mesmo trabalho na revista Nova Economia.

Espero que esse texto, que consiste no capítulo 2 da minha dissertação, seja de interesse dos iniciantes na área de Economia do Bem-Estar Social.

terça-feira, outubro 06, 2009

Hitler Não Passou na ANPEC

Apareceu um vídeo muito legal no Youtube. Nele, Hitler discute com seus colaboradores sobre seu fracasso na prova de microeconomia do exame da ANPEC. O vídeo é relegendado do excelente filme "A Queda", e eu já vi paródias semelhantes se referindo à eliminação do Internacional da Copa Libertadores do ano passado, do Cruzeiro nesse ano e à corrupção do governo Yeda. Mas considero esse o mais engraçado.