sexta-feira, abril 30, 2010
Metallica - Sad But True
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Do You Remember Rock and Roll Radio?
Helloween - Eagle Fly Free
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quarta-feira, abril 28, 2010
Nightwish - The Kinslayer
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Nighwish - Wanderlust
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terça-feira, abril 27, 2010
Blind Guardian - Nightfall
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quinta-feira, abril 22, 2010
A História do Atraso Educacional no Brasil
Thomas Kang publicou um ótimo paper no Informações FIPE, sobre algunso dos determinantes históricos do atraso educacional brasileiro. Segundo o Thomas, a explicação para pífia evolução da taxa de matrículas durante o período do nacional-desenvolvimentismo (passou de míseros 6% em 1933 para pobres 11% em 1957, ao passo que no hemisfério norte a universalização já havia sido alcançada no final do século XIX) é a concentração de poder político. A ideologia oficial dos governos da época era de "criar lideranças para o país", e não de democratizar o conhecimento e a qualificação profissional.
Citando o Anuário Estatístico de 1916,
O atraso educacional no Brasil persiste ainda hoje, e ainda graças ao descaso por parte das elites políticas (de todo o espectro ideológico). Isso é visível na recente e tardia publicação de estudos científicos (e de discursos políticos, nem se fala) que relacionem desenvolvimento econômico à acumulação de capital humano. Nossas lideranças intelectuais e políticas ainda insistem na macroeconomia de curto prazo (juros reais negativos, aumento de gastos públicos e desvalorização do câmbio).
Citando o Anuário Estatístico de 1916,
Em relação aos motivos das baixas taxas apresentadas, o autor da introdução da Estatística da Instrucção é bastante enfático quanto ao atraso educacional, que seria causado pela: “assídua solicitude do poder legislativo nacional, assim como do poder executivo, relativamente à causa do ensino superior, e até certo ponto da instrucção secundaria, contrastando com esse amparo a escassez de providencias temas de economia aplicada abril de 2010 quanto à cultura primaria e ao preparo do pessoal incumbido de ministra-la”. (BRASIL. DGE, 1916, p. III).
O atraso educacional no Brasil persiste ainda hoje, e ainda graças ao descaso por parte das elites políticas (de todo o espectro ideológico). Isso é visível na recente e tardia publicação de estudos científicos (e de discursos políticos, nem se fala) que relacionem desenvolvimento econômico à acumulação de capital humano. Nossas lideranças intelectuais e políticas ainda insistem na macroeconomia de curto prazo (juros reais negativos, aumento de gastos públicos e desvalorização do câmbio).
Por Que a Maioria dos Professores são de Esquerda?
Thomas Reeves tem outra hipótese: a inveja. Segundo o autor, professores - principalmente os dedicados às humanidades e ciências humanas - tendem a obter menos sucesso financeiro e prestígio social e político do que profissionais de outras áreas, referindo-se aos Estados Unidos. Por isso, a necessidade de viver pensando em construir um mundo idealizado a partir da sala de aula torna-se uma "válvula de escape".
Para o Brasil, creio que a opinião de Reeves é inaplicável. Aqui, os salários dos professores, pelo menos das Universidades Federais, assim como todos os benefícios adquiridos, são um incentivo econômico à carreira acadêmica. Além disso, o prestígio social e político dos intelectuais é elevado, e talvez até mais pelos simpatizantes da direita do que os de esquerda, esses últimos mais simpáticos ao "conhecimento popular".
Mas o que eu menos concordo com o texto é que o autor explica como se os professores fossem progressivamente se "esquerdizando" na carreira. O que eu vejo, no mundo real, é a auto-seleção: quem decide se tornar professor, desde o final do colégio, são pessoas mais idealistas e mais simpáticas à ideologia de esquerda.
One way to compensate for this bleak and futureless existence is to become involved in left-wing causes. They give us a sense of identity in a world seemingly owned and operated by Rotarians. And they provide us with hope. In big government we trust, for with the election of sufficiently enlightened officials, we might gain full medical coverage, employment for our children, and good pensions. These same leftist leaders might redistribute income "fairly," by taking wealth from the "greedy" and giving it to those of us who want more of everything. A "just" world might be created in which sociologists, political scientists, botanists, and romance language professors would achieve the greatness that should be theirs. It's all a matter of educating the public. And hurling anathemas at people of position and affluence we deeply envy.
Para o Brasil, creio que a opinião de Reeves é inaplicável. Aqui, os salários dos professores, pelo menos das Universidades Federais, assim como todos os benefícios adquiridos, são um incentivo econômico à carreira acadêmica. Além disso, o prestígio social e político dos intelectuais é elevado, e talvez até mais pelos simpatizantes da direita do que os de esquerda, esses últimos mais simpáticos ao "conhecimento popular".
Mas o que eu menos concordo com o texto é que o autor explica como se os professores fossem progressivamente se "esquerdizando" na carreira. O que eu vejo, no mundo real, é a auto-seleção: quem decide se tornar professor, desde o final do colégio, são pessoas mais idealistas e mais simpáticas à ideologia de esquerda.
segunda-feira, abril 19, 2010
Por Que Estou Postando Pouco
Caros leitores do blog,
Como podem perceber, tenho postado com cada vez menos freqüência aqui no blog. Isso é um reflexo, em primeiro lugar, da pausa na minha vida acadêmica. Assim que concluí o mestrado, e sobretudo quando saí de Belo Horizonte e do network do Cedeplar-UFMG, deixei de ter tanto contato com temas novos de pesquisas e com papers, livros e resenhas de temas de interesse. Ou seja, estou ainda me acostumando a "não estudar" teoria econômica nesses últimos meses.
Agora, no IPC-IG/UNDP, também trabalho como pesquisador, e também tenho estudado bastante. Mas agora, estou focado em métodos econométricos, indicadores demográficos e pontos bastante específicos na minha atual pesquisa (o retrato das desigualdades sexuais e étnicas na Guatemala). Como considero que esses temas não são de interesse público, e acho até mesmo irresponsabilidade divulgar resultados parciais de uma pesquisa antes dela estar pronta, tenho me esquivado desses temas. Mas ainda pretendo colocar on-line todas as resenhas que produzi nos últimos anos.
Der resto, continuo envolvido nos artigos que produzi ao longo do mestrado. Tenho seis possíveis publicações (três trabalhos de disciplinas e três artigos tirados da minha dissertação), mas as coisas estão difíceis. Na semana passada, levei um toco da Nova Economia, que rejeitou minha revisão bibliográfica sobre a Economia da Pobreza. Espero que tenha pelo menos uma boa notícia no curto prazo.
Espero em breve voltar a postar textos mais longos.
Como podem perceber, tenho postado com cada vez menos freqüência aqui no blog. Isso é um reflexo, em primeiro lugar, da pausa na minha vida acadêmica. Assim que concluí o mestrado, e sobretudo quando saí de Belo Horizonte e do network do Cedeplar-UFMG, deixei de ter tanto contato com temas novos de pesquisas e com papers, livros e resenhas de temas de interesse. Ou seja, estou ainda me acostumando a "não estudar" teoria econômica nesses últimos meses.
Agora, no IPC-IG/UNDP, também trabalho como pesquisador, e também tenho estudado bastante. Mas agora, estou focado em métodos econométricos, indicadores demográficos e pontos bastante específicos na minha atual pesquisa (o retrato das desigualdades sexuais e étnicas na Guatemala). Como considero que esses temas não são de interesse público, e acho até mesmo irresponsabilidade divulgar resultados parciais de uma pesquisa antes dela estar pronta, tenho me esquivado desses temas. Mas ainda pretendo colocar on-line todas as resenhas que produzi nos últimos anos.
Der resto, continuo envolvido nos artigos que produzi ao longo do mestrado. Tenho seis possíveis publicações (três trabalhos de disciplinas e três artigos tirados da minha dissertação), mas as coisas estão difíceis. Na semana passada, levei um toco da Nova Economia, que rejeitou minha revisão bibliográfica sobre a Economia da Pobreza. Espero que tenha pelo menos uma boa notícia no curto prazo.
Espero em breve voltar a postar textos mais longos.
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quarta-feira, abril 14, 2010
IBSA Academic Forum
Nessa semana, o IPC-IG, órgão em que sou pesquisador, organizou o Fórum Acadêmico Índia-Brasil-África do Sul, que convidou acadêmicos dos três países para apresentar pesquisas em economia, política e relações internacionais. Tivemos ao todo quatro sessões, com seis apresentações cada (dois pesquisadores por país em cada uma): o papel dos programas de transferências de renda para a inclusão social, políticas de incentivo ao emprego, inovações e políticas para a saúde e arranjos internacionais plurilaterais.
Da minha principal área de atuação, a economia do bem-estar social, contamos com a presença de alguns dos principais pesquisadores brasileiros: o Sergei Soares (IPEA) e o Marcelo Nery (FGV-RJ).
O site oficial do evento já está on-line com todos os papers apresentados em formato PDF. Clique aqui para conferir.
Da minha principal área de atuação, a economia do bem-estar social, contamos com a presença de alguns dos principais pesquisadores brasileiros: o Sergei Soares (IPEA) e o Marcelo Nery (FGV-RJ).
O site oficial do evento já está on-line com todos os papers apresentados em formato PDF. Clique aqui para conferir.
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economia
sexta-feira, abril 09, 2010
Penn & Teller Comentam sobre Ações Afirmativas
Mais um vídeo para fazer pensar.
segunda-feira, abril 05, 2010
Abaixo Assinado Virtual pela Lei da Ficha Limpa
Recebi por e-mail o endereço de um site que promove um abaixo-assinado virtual pela aprovação da Lei da FIcha Limpa. Segundo essa lei, candidatos condenados por crimes graves como assassinato e desvio de verbas públicas se tornam inelegíveis.
Independentemente do resultado do abaixo-assinado, da possibilidade da aprovação da lei, e mesmo nesse caso, da sua eficácia, assinar não custa nada.
Independentemente do resultado do abaixo-assinado, da possibilidade da aprovação da lei, e mesmo nesse caso, da sua eficácia, assinar não custa nada.
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