sexta-feira, agosto 10, 2007

Perfil do Economista

Estudo encontrado pelos meus colegas do mestrado. O site da Ordem dos Economistas do Brasil é: www.oeb.org.br:

Eu fiz comentários sobre a minha situação frente aos dados oficiais:

Sexo - Embora a participação das mulheres no mercado de trabalho seja crescente a partir dos anos 80, a economia ainda é uma profissão basicamente masculina. 82,3% dos economistas são do sexo masculino e 17,7% do feminino.

Raça - A grande maioria dos economistas (84,7%) é da raça branca, seguindo-se a parda (11%), negra (2,6%), amarela (1,6%) e indígena (0,1%). Me considero mais latino, ou hispânico, do que branco, mas acho que na pesquisa eu seria branco.

Naturalidade - Quanto ao estado de nascimento do economista, na Região Norte predominam os do Pará (46,6%) e do Amazonas (20%). No Nordeste aparecem em posição de destaque os nascidos na Bahia (20,6%), Ceará (14,4%) e Pernambuco (12,4%). No Sudeste a liderança cabe a Minas (30,2%), seguida de São Paulo (20,7%) e do Rio de Janeiro (15,5%). Na Região Sul o Rio Grande do Sul aparece em primeiro lugar (29,1%), seguido de perto pelo Paraná (23,8%), vindo Santa Catarina em terceiro lugar (12,8%). Na região Centro-Oeste há uma participação expressiva de economistas nascidos no Sudeste. Minas Gerais aparece na primeira posição (10,4%), um pouco à frente de Mato Grosso (9,9%), Rio de Janeiro (9,6%) e Goiás (8,6%).

Faixa Etária - A idade média do economista é de 42,4 anos. Há uma forte concentração de profissionais (65,3%) nas faixas etárias de 30 a 39 anos (31,8%) e de 40 a 49 anos (33,5%). Há um contingente importante de economistas, também, na faixa de 50 a 50 anos (20,1%). Tenho 22 anos.

Estado Civil - O maior contingente (73%) é representado por economistas casados, vindo a seguir os solteiros (20,5%) e os divorciados ou viúvos (6,5%).

Número de Filhos - Quase 45% dos economistas (exatamente 44,2%, na amostra) têm no máximo um filho, 31,4% dois filhos e 24,4% três ou mais. Para ser mais exato, nenhum!

Orçamento Doméstico - A contribuição do economista para o orçamento doméstico é fundamental. 37,6% pagam todas as despesas e 30,6% a maior parte - o que significa que 68,3% dos economistas são os principais responsáveis pela manutenção do núcleo familiar do ponto de vista material. Morar sozinho é outra coisa...

Influência Familiar - Ao contrário do que ocorre em medicina e direito, a profissão da mãe ou do pai não parece ter sido um fator importante para a escolha da profissão de economista. Prova disso é que 73,7% dos economistas são filhos de pais que não tinham o curso superior completo - o que, paralelamente, é um indicador setorial relevante de forte mobilidade social no Brasil em décadas passadas. Meus pais são embos formados em Engenharia Química.

Domínio de Línguas Estrangeiras - Quanto ao grau de conhecimento em línguas estrangeiras, 33,3% o consideram bom (24,9% ) ou muito bom (8,4%), 38% acham-no razoável e 28,7% o classificam como fraco. A língua predominante é o inglês (51,8%), seguido do espanhol (32,2%) e do francês (12,8%).

Internet - O uso da Internet está se disseminando rapidamente entre os economistas. 30,4% são usuários e outros 46,6% são usuários de micro e pretendem se conectar à Internet. Um grupo bem menor (7,1%) não pretende se conectar e os restantes (15,7%) não são usuários de microcomputador. Sou usuário, já que viciado não está presente como opção.

Razões para a Escolha da Profissão - O principal motivo indicado para a escolha da profissão foi a afinidade intelectual (43%), vindo em segundo lugar (mas bem distante) a expectativa de ter boas ofertas de emprego (15,5%) e em seguida o fácil acesso ao curso (11,3%). Mas ah! Então não estou sozinho nessa! Não sou o único que entrou nesse barco mais pela curiosidade com a matéria do que com o pensamento-clichê é-isso-que-o-mercado-quer.

Trabalho na Graduação - A maioria dos profissionais teve que trabalhar em horário integral durante a maior parte do cursos (57,4%). Um contingente bem menor, porém expressivo, (18,1%) trabalhou em horário parcial durante a maior parte do curso. 12,8% trabalharam em horário parcial durante parte do curso e 5,6% em horário integral durante parte do curso. Apenas 6,1% não precisaram trabalhar durante o curso de graduação. Ser bolsista, assistente de pesquisa e monitor deve ser isso.

Formação Acadêmica - Os economistas fizeram em geral o bacharelado ou apresentam algum grau de especialização (92%). Os que completaram o mestrado representam 6,3% e os que concluíram o doutorado correspondem a 1,7% dos profissionais. Completar o mestrado, em breve.

Instituição em que se formou - A graduação foi concluída em instituições particulares (53%) e públicas (46,9%) brasileiras e apenas 0,1% no exterior.

2 comentários:

Risco disse...

"Quanto ao estado de nascimento do economista"
esses numeros do estado relativos a região não dizem muita coaisa, né?

"na faixa de 50 a 50 ano"
?????

"Tenho 22 anos"
tu é economista registrado? No CORECON-RS? Tu pode atuar em MG?

"44,2%, na amostra"
Amostra? de onde vem esses dados? eles não usam a população total de economisata?

"30,4% são usuários(de internet)"
então os outros 69,6% não são economistas. Como ser um economista sem internet? hehehehehe

"afinidade intelectual (43%)"
hauhauhauhau, isso é o que eles dizem depois de formados. Quero ver o que eles diziam na época que eram bixos. Essa pergunta ta muito viezada.

Ricardo Agostini Martini disse...

Eu copiei exatamente o que tava no site. Não faço a menor idéia de como esses índices foram pesquisados, coletados e avaliados!

Não me registrei no Corecon-RS exatamente por não saber se eu poderia atuar em MG... quando eu precisar do registro, vou fazer no lugar em que estiver morando e for trabalhar...

E, de fato, a afinidade intelectual predomina entre os economistas formados. Aqueles que seguem a filosofia do "é-isso-que-o-mercado-quer", em sua maioria, acabam trocando de curso ao longo da graduação, ou simplesmente abandonam a faculdade.