quinta-feira, novembro 27, 2008

Não é Para Qualquer Um

Derrotar um time argentino na final de um torneio internacional fora de casa, com o estádio lotado e um jogador a menos desde os 25 minutos do primeiro tempo não é para qualquer um. É para quem tem "oevo", como o colorado dos Pampas.

Tirando o Verón, que exibe boa forma e excelente habilidade apesar de toda a sua experiência, todo o resto do time dos Estudiantes é pífio. E é impressão minha, ou o Jack Sperrow, o pirata interpretado por Johnny Depp no cinema, é o lateral direito deles, atandendo pelo nome de Marcos Angeleri?

quinta-feira, novembro 20, 2008

Por Que Me Procuram

Já faz mais de uma semana desde que instalei o add-on FEEDJIT no blog. Esse programa me permite conferir como que cada usuário da internet acessou o meu site, de onde ele acessou e, se foi pelo Google, o que ele digitou no botão de pesquisa.

Pelo que vi até agora, a maioria procura resumos dos livros que lia antes do mestrado, quando me metia a ser um crítico literário, ou então temas ligados à economia. Mas, uma vez por outra, encontro coisas mais divertidas.

Por exemplo, isso aqui (clique na imagem para ampliar):


Será que essa é a tese de doutorado desse carioca? Fiquei curioso com isso!

sexta-feira, novembro 14, 2008

Análise Econométrica do Resultado das Eleições Municipais

Os resultados das últimas eleições já são de conhecimento público, devido à ampla divulgação por parte dos meios de comunicação. No entanto, senti falta de um estudo mais aprofundado no que diz respeito à trajetória de longo prazo da dinâmica política municipalista brasileira. Assim, peguei dados em fontes da internet como o Terra.com e o TSE e tracei um gráfico indicando o número de prefeituras conquistadas pelos principais partidos políticos brasileiros, a partir das eleições de 1996 (não encontrei dados mais antigos). O resultado foi o seguinte:


A imprensa muito bem destacou a expansão do PMDB, a retração do PSDB e do DEM e a inflexão, com tendência à convergência assintótica, dos demais partidos da base aliada do governo (PT, PTB, PP). Contudo, em uma visão em um prazo mais longo, é possível tomar conclusões mais robustas. Em primeiro lugar, o crescimento do PMDB significou uma suavização da trajetória de queda que o partido mantinha desde 1996, mesmo se mantendo no topo do ranking de número de prefeituras. Em segundo lugar, a estabilização dos demais partidos aliados do governo federal revela uma tendência altista para o PT e o PR, e uma tendência de queda do PP, ao passo que o PTB mantém uma trajetória relativamente constante. Em relação ao PTB, sua estabilidade pode ser vista como negativa, já que o partido absorveu o PSD em 2003, sem que isso lhe acrescentasse novas prefeituras na eleição posterior.

Mas o fato que mais chama a atenção é a relação do desempenho nas eleições municipais com a posição de cada partido no governo federal. Como se pode ver, os partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS) apresentaram os desempenhos mais negativos, sendo que os dois primeiros decaíram desde a primeira eleição sob o governo Lula (2004), enquanto que o último só perdeu espaço nessa última votação, em que já havia passado da posição de neutralidade para a oposição ao governo federal.

Para ter uma estimativa mais robusta sobre o impacto da participação no governo federal, tomei dados dos 14 partidos brasileiros com mais prefeituras, no que diz respeito à variação do número de eleitos em cada pleito como função da participação no governo federal e da sua posição ideológica. Escolhi apenas os partidos com mais de 40 prefeitos eleitos em 2008 porque sabe-se que os demais (a não ser os extremistas, que raramente elegem alguém) funcionam como siglas de aluguel, nascendo, crescendo, definhando e desaparecendo sem uma lógica econométrica aparente. As variáveis independentes são governo (participação no governo federal), com valor igual a um para os partidos da base aliada, e zero caso contrário; direita (ideologia direitista), com valor igual a um para os partidos identificados pelo eleitorado como de ideologia liberal (DEM, PSDB), conservadora (PP) ou religiosa (PR, PSC), e zero caso contrário; e esquerda (ideologia esquerdista), identificados pelo eleitorado como de ideologia social-democrata (PPS), trabalhista (PDT), socialista (PSB, PT, PMN), comunista (PC do B) ou ecologista (PV).



Adotei o método de regressão por dados em painel, que combina elementos de séries temporais com cross-section, isto é, as características de cada indivíduo (no caso, partido) ao longo do tempo, e estimei três modelos. O primeiro é o de mínimos quadrados ordinários empilhados, que considera cada partido em cada período como uma observação independente. O segundo é o de efeitos fixos, que controla as caracterísitcas individuais de cada partido pelas diferenças de sua média ao longo do tempo, mantendo um intercepto distinto para cada um. E o terceiro é o de efeitos aleatórios, que assume as características individuais como parâmetros a serem estimados mão-correlacionados com as outras variáveis independentes. O resultado encontra-se na tabela abaixo:


Devido à correlação entre os regressores e os efeitos fixos de cada partido, o teste de Hausman rejeitou a 5% o modelo de efeitos aleatórios. Como se pode ver, a participação do partido no governo federal contribui positivamente para o desempenho nas eleições municipais de maneira significativa nos três modelos.

Por outro lado, as questões ideológicas foram eliminadas do modelo de efeitos fixos, já que não mudaram ao longo do tempo estudado. Isto é, houve no período uma clara suavização dos discursos dos partidos de esquerda, assim como a transformação de um partido conservador (PFL) em um partido liberal (DEM), mas nada que indique uma mudança radical de posição ideológica. O que seria importante, nesse caso, seria a transformação do PSDB de um partido social-democrata em um partido liberal, mas isso ocorreu antes de 1996, e, portanto, não foi levado em conta neste estudo.

Por fim, foi percebida um crescimento dos partidos de esquerda nos governos municipais brasileiros, o que se manifestou no crescimento do PT, do PSB, do PC do B e até mesmo do PDT (que se supunha em processo de decomposição após o falecimento de seu líder histórico Leonel Brizola). Já o PPS perdeu muito espaço após se declarar de oposição ao governo federal. Parece que o eleitorado contrário ao governo Lula rejeita discursos esquerdistas, ainda que moderados. Portanto, espera-se que esse partido venha a perder importância no cenário político nacional, ao menos que mude radicalmente seu posicionamento, ou mesmo tente uma fusão com o PSDB, de ideologia mais próxima. O crescimento dos partidos de esquerda se manifestou, de acordo com que li em outras fontes, predominantemente nos municípios do interior dos estados, tradicionalmente governados por políticos conservadores. Por outro lado, isso foi acompanhado por uma relativa expansão do DEM sobre as regiões metropolitanas do país, especialmente na região Sudeste, tradicionais redutos da esquerda.

segunda-feira, novembro 10, 2008

A Polêmica sobre o Projeto do Pontal do Estaleiro

Uma das discussões mais polêmicas sobre o desenvolvimento urbano de Porto Alegre é sobre o projeto de revitalização do Estaleiro Só. A iniciativa privada pretendia construir uma série de edifícios residenciais no local (ver mapa abaixo, assinalado em amarelo), mas as obras dependem da aprovação da prefeitura, cujo processo está tumultuado por uma infinidade de recursos jurídicos.


A discussão sobre a relevância e os impactos da obra é complexa. Tanto as opiniões em seu favor como as contrárias têm uma certa medida de razão. Por um lado, construir prédios de 12 andares (que estão longe de ser considerados arranha-céus em qualquer metrópole brasileira que não Porto Alegre) em uma localidade na beira da lagoa exige cuidados técnicos de segurança e infra-estrutura. Além disso, certamente a obra afetará o urbanismo de sua região urbana, mas isso não me parece um problema, já que o projeto se localiza um uma região meio "morta" da orla do Guaíba, nas proximidades do morro Santa Tereza e do complexo de vilas Grande Cruzeiro. Por outro lado, a liberalização das obras significam mais investimentos, com a geração de empregos, rendas, e maior oferta de imóveis. Além disso, a ocupação privada da área contribuiria para maior segurança do local. Mesmo respeitando as preferências de muitas pessoas em favor da criação de um parque, é bom lembrar que, devido a sua localização, o Pontal do Estaleiro dificilmente seria acessado pela população que vive mais distante.

Por trás dessa discussão, é fácil de se identificar um trade-off entre rigidez de regras urbanísticas e disponibilidade de imóveis na cidade. Explicando melhor, ambos fatores são bens: as diretrizes urbanas previnem a cidade de se tornar caótica ao longo de seu desenvolvimento, ao passo que a maior disponibilidade de imóveis permite que a população consumidora tenha acesso a habitações de menor preço, de acordo com a lei da oferta e da demanda. Por outro lado, regras rígidas tendem a desestimular investimentos, de modo que, quanto mais a prefeitura valorizar o urbanismo, menor será a oferta de imóveis para os cidadãos. Portanto, deve-se explorar esse trade-off com cuidado, sem radicalismos para nenhum lado. Acho necessário que a cidade tenha regras para as construções, limitando os investimentos de acordo com as características e com a infra-estrutura disponível de cada bairro da cidade. Mas também considero importante o processo de verticalização de Porto Alegre como forma de se proporcionar moradias em maior qualidade e quantidade para sua população em crescimento, de modo a não ameaçar as reservas naturais da Zona Sul, e os baixos preços desestimular a expansão de sub-habitações para a população de menor renda.

Infelizmente, esse debate, pelo que li pela Internet, foi tomado por uma politicagem sectária. De um lado, a "direita" pró-prefeitura, defendendo a obra incondicionalmente. De outro lado, a "esquerda", contrária à obra somente para fazer oposição ao governo municipal, escondendo-se por trás de uma retórica vazia de "contrariar os interesses das grandes construtoras". Mesmo que tais posturas são condenadas por participantes sério dos dois pontos de vista do debate, dessa maneira, quem sai perdendo é o cidadão de Porto Alegre.

domingo, novembro 09, 2008

Lista das 200 Melhores Músicas de Todos os Tempos, Segundo a Revista Rolling Stone

Segundo recebi por e-mail, a revista Rolling Stone divulgou uma lista com as 200 melhores músicas "de todos os tempos". Nesse fim de semana, após cumprir minhas obrigações com a dissertação (diga-se de passagem), procurei informações sobre elas. Notei que a lista é viesada para músicas dos anos 50 e 60, particularmente focada no folk americano e no rock and roll.

Eis a lista, assinaladas as minhas favoritas:

1. Bob Dylan "Like a Rolling Stone" 1965
2. Rolling Stones "(I Can´t Get No) Satisfaction" 1965
3. John Lennon "Imagine" 1971
4. Marvin Gaye "What´s Going On" 1971
5. Aretha Franklin "Respect" 1967
6. Beach Boys "Good Vibrations" 1966
7. Chuck Berry "Johnny B. Goode" 1958
8. Beatles "Hey Jude" 1968
9. Nirvana "Smells Like Teen Spirit" 1991

10. Ray Charles "What´d I Say" 1959
11. The Who "My Generation" 1966
12. Sam Cooke "A Change Is Gonna Come" 1965
13. Beatles "Yesterday" 1965
14. Bob Dylan "Blowin´ in the Wind" 1963

15. The Clash "London Calling" 1980
16. Beatles "I Want to Hold Your Hand" 1964
17. Jimi Hendrix "Purple Haze" 1967
18. Chuck Berry "Maybellene" 1955
19. Elvis Presley "Hound Dog" 1956
20. Beatles "Let it Be" 1970

21. Bruce Springsteen "Born To Run" 1975
22. The Ronettes "Be My Baby" 1963
23. Beatles "In My Life" 1966
24. Impressions "People Get Ready" 1965
25. Beach Boys "God Only Knows" 1966
26. Beatles "A Day in the Life" 1967
27. Derek and the Dominos "Layla" 1971
28. Otis Redding "Sitting on the Dock of the Bay" 1968
29. Beatles "Help!" 1965
30. Johnny Cash "I Walk the Line" 1956
31. Led Zeppelin "Stairway To Heaven" 1971

32. Rolling Stones "Sympathy For The Devil" 1968
33. Ike and Tina Turner "River Deep, Mountain High" 1966
34. Righteous Brothers "You´ve Lost That Lovin´ Feelin´" 1964
35. The Doors "Light My Fire" 1967
36. U2 "One" 1991
37. Bob Marley and the Wailers "No Woman No Cry" 1974
38. Rolling Stones "Gimme Shelter" 1969
39. Buddy Holly and the Crickets "That´ll Be the Day" 1957
40. Martha and The Vandellas "Dancing In The Street" 1964
41. The Band "The Weight" 1968
42. The Kinks "Waterloo Sunset" 1967
43. Little Richard "Tutti Frutti" 1956
44. Ray Charles "Georgia On My Mind" 1960
45. Elvis Presley "Heartbreak Hotel" 1956
46. David Bowie "Heroes" 1977
47. Simon and Garfunkel "Bridge Over Troubled Water" 1969
48. Jimi Hendrix "All Along The Watchtower" 1968
49. The Eagles "Hotel California" 1977

50. Smokey Robinson and the Miracles "The Tracks Of My Tears" 1965
51. Grandmaster Flash and The Furious Five "The Message" 1982
52. Prince "When Doves Cry" 1984
53. Sex Pistols "Anarchy In The UK" 1977
54. Percy Sledge "When A Man Loves A Woman" 1966

55. The Kingsmen "Louie Louie" 1963
56. Little Richard "Long Tall Sally" 1956
57. Procol Harum "Whiter Shade Of Pale" 1967
58. Michael Jackson "Billie Jean" 1983
59. Bob Dylan "The Times They Are A-Changin´" 1963
60. Al Green "Let´s Stay Together" 1971
61. Jerry Lee Lewis "Whole Lotta Shakin´ Goin´ On" 1957
62. Bo Diddley "Bo Diddley" 1957
63. Buffalo Springfield "For What It´s Worth" 1968
64. The Beatles "She Loves You" 1964
65. Cream "Sunshine of Your Love" 1970
66. Bob Marley and the Wailers "Redemption Song" 1968
67. Elvis Presley "Jailhouse Rock" 1957
68. Bob Dylan "Tangled Up In Blue" 1975

69. Roy Orbison "Cryin´" 1961
70. Dionne Warwick "Walk On By" 1964
71. Beach Boys "California Girls" 1965
72. James Brown "Papa´s Got A Brand New Bag" 1965
73. Eddie Cochran "Summertime Blues" 1958
74. Stevie Wonder "Superstition" 1972
75. Led Zeppelin "Whole Lotta Love" 1969
76. Beatles "Strawberry Fields Forever" 1967

77. Elvis Presley "Mystery Train" 1956
78. James Brown "I Got You (I Feel Good)" 1965
79. The Byrds "Mr. Tambourine Man" 1968

80. Marvin Gaye "I Heard It Through The Grapevine" 1965
81. Fats Domino "Blueberry Hill" 1956
82. The Kinks "You Really Got Me" 1964
83 Beatles "Norwegian Wood" 1965
84. Police "Every Breath You Take" 1983

85. Patsy Cline "Crazy" 1961
86. Bruce Springsteen "Thunder Road" 1975
87. Johnny Cash "Ring of Fire" 1963
88. The Temptations "My Girl" 1965
89. Mamas And The Papas "California Dreamin´" 1966

90. Five Satins "In The Still Of The Nite" 1956
91. Elvis Presley "Suspicious Minds" 1969
92. Ramones "Blitzkrieg Bop" 1976
93. U2 "I Still Haven´t Found What I´m Looking For" 1987
94. Little Richard "Good Golly, Miss Molly" 1958
95. Carl Perkins "Blue Suede Shoes" 1956

96 Jerry Lee Lewis "Great Balls of Fire" 1957
97. Chuck Berry "Roll Over Beethoven" 1956
98. Al Green "Love and Happiness" 1972
99. Creedence Clearwater Revival "Fortunate Son" 1969
100. Rolling Stones "You Can´t Always Get What You Want" 1969
101. Jimi Hendrix "Voodoo Child (Slight Return)" 1968
102. Gene Vincent "Be-Bop-A-Lula" 1956
103. Donna Summer "Hot Stuff" 1979
104. Stevie Wonder "Living for the City" 1973
105. Simon and Garfunkel "The Boxer" 1969
106. Bob Dylan "Mr. Tambourine Man" 1965

107. Buddy Holly and the Crickets "Not Fade Away" 1957
108. Prince "Little Red Corvette" 1983
109. Van Morrison "Brown Eyed Girl" 1967
110. Otis Redding "I´ve Been Loving You Too Long" 1965
111. Hank Williams "I´m So Lonesome I Could Cry" 1949
112. Elvis Presley "That´s Alright (Mama)" 1954
113. The Drifters "Up On The Roof" 1962
114. Crystals "Da Doo Ron Ron (When He Walked Me Home)" 1963
115. Sam Cooke "You Send Me" 1957
116. Rolling Stones "Honky Tonk Women" 1969
117. Al Green "Take Me to the River" 1974
118. Isley Brothers "Shout - Pts 1 and 2" 1959
119. Fleetwood Mac "Go Your Own Way" 1977
120. Jackson 5, "I Want You Back" 1969
121. Ben E. King "Stand By Me" 1961 (mas prefiro na voz do John Lennon)
122. Animals "House of the Rising Sun" 1964
123. James Brown "It´s A Man´s, Man´s, Man´s, Man´s World" 1966
124. Rolling Stones "Jumpin´ Jack Flash" 1968
125. Shirelles "Will You Love Me Tomorrow" 1960
126. Big Joe Turner "Shake, Rattle And Roll" 1954
127. David Bowie "Changes" 1972
128. Chuck Berry "Rock & Roll Music" 1957
129. Steppenwolf "Born to Be Wild" 1968

130. Rod Stewart "Maggie May" 1971
131. U2 "With or Without You" 1987
132. Bo Diddley "Who Do You Love" 1957
133. The Who "Won´t Get Fooled Again" 1971
134. Wilson Pickett "In The Midnight Hour" 1965
135. Beatles "While My Guitar Gently Weeps" 1968
136. Elton John "Your Song" 1970
137. Beatles "Eleanor Rigby" 1966

138. Sly and the Family Stone "Family Affair" 1971
139. Beatles "I Saw Her Standing There" 1964
140. Led Zeppelin "Kashmir" 1975
141. Everly Brothers "All I Have to Do is Dream" 1958
142. James Brown "Please Please Please" 1956
143. Prince "Purple Rain" 1984
144. Ramones "I Wanna Be Sedated" 1978
145. Sly and the Family Stone "Every Day People" 1968
146. B-52´s "Rock Lobster" 1979
147. Iggy Pop "Lust for Life" 1977
148. Janis Joplin "Me and Bobby McGee" 1971
149. Everly Brothers "Cathy´s Clown" 1960
150. Byrds "Eight Miles High" 1966
151. Penguins "Earth Angel (Will You Be Mine)" 1954
152. Jimi Hendrix "Foxy Lady" 1967
153. Beatles "A Hard Day´s Night" 1965

154. Buddy Holly and the Crickets "Rave On" 1958
155. Creedence Clearwater Revival "Proud Mary" 1964
156. Simon and Garfunkel "The Sounds Of Silence" 1968
157. Flamingos "I Only Have Eyes For You" 1959
158. Bill Haley and His Comets "(We´re Gonna) Rock Around The Clock" 1954
159. Velvet Underground "I´m Waiting For My Man" 1967
160. Public Enemy "Bring the Noise" 1988
161. Ray Charles "I Can´t Stop Loving You" 1962
162. Sinead O´Connor "Nothing Compares 2 U" 1990
163. Queen "Bohemian Rhapsody" 1975
164. Johnny Cash "Folsom Prison Blues" 1956

165. Tracy Chapman "Fast Car" 1988
166. Eminem "Lose Yourself" 2002
167. Marvin Gaye "Let´s Get it On" 1973
168. Temptations "Papa Was A Rollin´ Stone" 1972
169. R.E.M. "Losing My Religion" 1991
170. Joni Mitchell "Both Sides Now" 1969
171. Abba "Dancing Queen" 1977
172. Aerosmith "Dream On" 1975
173. Sex Pistols "God Save the Queen" 1977
174. Rolling Stones "Paint it Black" 1966
175. Bobby Fuller Four "I Fought The Law" 1966
176. Beach Boys "Don´t Worry Baby" 1964
177. Tom Petty "Free Fallin´" 1989
178. Big Star "September Gurls" 1974
179. Joy Division "Love Will Tear Us Apart" 1980
180. Outkast "Hey Ya!" 2003
181. Booker T and the MG´s "Green Onions" 1969
182. The Drifters "Save the Last Dance for Me" 1960
183. BB King "The Thrill Is Gone" 1969
184. Beatles "Please Please Me" 1964
185. Bob Dylan "Desolation Row" 1965
186. Aretha Franklin "I Never Loved A Man (the Way I Love You)" 1965
187. AC/DC "Back In Black" 1980
188. Creedence Clearwater Revival "Who´ll Stop the Rain" 1970
189. Bee Gees "Stayin´ Alive" 1977
190. Bob Dylan "Knocking on Heaven´s Door" 1973

191. Lynyrd Skynyrd "Free Bird" 1974
192. Glen Campbell "Wichita Lineman" 1968
193. The Drifters "There Goes My Baby" 1959
194. Buddy Holly and the Crickets "Peggy Sue" 1957
195. Chantels "Maybe" 1958
196. Guns N Roses "Sweet Child O Mine" 1987
197. Elvis Presley "Don´t Be Cruel" 1956
198. Jimi Hendrix "Hey Joe" 1967

199. Parliament "Flash Light" 1978
200. Beck "Loser" 1994

quarta-feira, novembro 05, 2008

Barack Obama Wins!

Barack Obama ganhou a eleição para a Presidência Americana. É compreensível que muitos de nós fiquemos entusismados com a presença de um mulatinho sorridente, liberal e cosmopolita no cargo de maior poder do mundo, substituindo um cowboy conservador e nacionalista. Mas nos Estados Unidos, como em qualquer país desenvolvido, o poder está nas instituições, e não nas pessoas isoladamente. Não há porque ver o Obama como um "Messias Salvador" (como o Lula em 2002), a eleição dele pouco afetará a vida da grande maioria das pessoas do mundo (a menos que ele declare alguma guerra). Presidente ou não, mulato ou não, cosmopolita ou não, Obama não sairá distribuindo dinheiro pelo mundo, as armas não virarão flores, e ídem vale para as dívidas do sistema financeiro e do público americano.

Visita ao Zoológico

Sábado retrasado, visitamos o zoológico de Belo Horizonte. Não foi nada fácil chegar lá: desde a minha casa, foram dois ônibus e mais de uma hora de caminhada, subindo e descendo morros, até chegar no local, localizado a oeste da lagoa da Pampulha, um lugar pouco habitado.

O zoológico não é dos maiores que eu já vi (mas, como faz mais de dez anos que eu não vou num, minha impressão pode estar viesada pela variação da minha estatura), e também não é muito bem conservado:


Mas tem muitos animais interessantes de se ver, e muitos deles são exóticos, exclusivos de determinadas regiões geográficas (pricnipalmente da Amazõnia, da Mata Atlântica, e de algumas regiões da África).




Infleizmente para nós, naquele sábado muitas escolas também estavam visitando o zoológico, com suas hordas de criancinhas barulhentas e agressivas. Por isso, os animais de maior porte, com maior senso de segurança, estavam acuados, se enscondendo em suas jaulas e jardins. Como muito bem escreveu o Millôr Fernandes, certa vez, os zoológicos têm jaulas para protejer os animais da selvageria das crianças, e não o contrário!

Por isso, apenas o elefante, com sua paquidérmica paciência, deu as caras, ao ser chamado (Jorge!!!) pelo seu tratador para almoçar alguns quilos de mato.


Foi uma dia muito agradável para todos. Mas meu estômago ainda se recupera do almoço no "restaurante" de lá, um feijão-tropeiro com lingüiça e torresmo tamanho "lutador de sumô", mais gordo que o elefante Jorge, servido em um prato descartável...

segunda-feira, novembro 03, 2008

Fusão Itaú-Unibanco

Conforme li hoje, o Itaú e o Unibanco decidiram por fundir-se. Essa operação deverá criar o sexto maior banco das Américas.

Essa operação deverá ter um impacto importante sobre a economia brasileira. Por um lado, um sistema financeiro concentrado eleva a resistência e a confiança das instrtuições, tornando-as menos vulneráveis a crises. Por outro lado, como o mercado financeiro apresenta barreiras à entrada de novas firmas (tanto regulatórias como mercadológicas), a redução da competição deverá elevar o lucro extraordinário - isto é, o lucro acima da média das indústrias - das empresas. Em resumo, deveremos ver, a médio prazo, uma menor vulnerabilidade do mercado financeiro brasileiro à crise, em troca de um aumento no spread bancário, entendido como a diferença entre o que os bancos cobram de juros de seus devedores e o que pagam de juros aos seus credores (os poupadores e aplicadores em títulos).

domingo, novembro 02, 2008

Simulador Salarial

O pessoal da FGV desenvolveu um site que simula o nível salarial com base nas características individuais. Quem quiser arriscar a sorte, o endereço é http://www3.fgv.br/ibrecps/iv/SIM_EDUC/index.htm

O resultado para mim - homem, 23 anos, morador de Minas Gerais, não-favelado, 17 anos de estudo (8 de Ensino Fundamental, 3 de Ensino Médio, 4 de Ensino Superior, 2 de Mestrado) foi o seguinte:



Pena que minha bolsa de mestrado não chegue nem perto disso!