Barack Obama ganhou a eleição para a Presidência Americana. É compreensível que muitos de nós fiquemos entusismados com a presença de um mulatinho sorridente, liberal e cosmopolita no cargo de maior poder do mundo, substituindo um
cowboy conservador e nacionalista. Mas nos Estados Unidos, como em qualquer país desenvolvido, o poder está nas instituições, e não nas pessoas isoladamente. Não há porque ver o Obama como um "Messias Salvador" (como o Lula em 2002), a eleição dele pouco afetará a vida da grande maioria das pessoas do mundo (a menos que ele declare alguma guerra). Presidente ou não, mulato ou não, cosmopolita ou não, Obama não sairá distribuindo dinheiro pelo mundo, as armas não virarão flores, e ídem vale para as dívidas do sistema financeiro e do público americano.
Um comentário:
Não só as pessoas veem como messias, mas como depositam, em certa medida, na sua vitoria como o primeiro passo para que o Brasil, veja só, melhore.
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