Mas o que mais me chocou foi esse trecho da reportagem:
O ex-tesoureiro petista foi homenageado pela turma de futuros administradores por seu principal talento - a capacidade de arrumar dinheiro. Conta o presidente da comissão de formatura: “A gente ficou sabendo que o Delúbio gostava de participar desse tipo de festa, inclusive ajudando financeiramente. Fomos até sua fazenda e fizemos o convite para ele ser o nosso padrinho. Ele topou na hora e, aí, a gente perguntou se ele poderia dar uma ajudazinha nas despesas. Ele perguntou de quanto. Deixamos por conta dele”. Dias depois do convite, em novembro, o ex-tesoureiro depositou 6 000 reais, o equivalente a 13% das despesas da festa, na conta da comissão. “A gente sabe que a fama dele é horrível, mas fazer o quê, se ele pode bancar a festa?”, justifica Cezar Barros.
Isso corrobora minha tese de que o nível intelectual e moral do nosso Congresso é uma perfeita amostra representiva do nível intelectual e moral do nosso eleitorado.
2 comentários:
Nossa...!!
Lastimável as palavras desse Cezar Barros ai.
Quem sou eu pra julgar alguém, nem gosto de fazer isso, mas o que se pode esperar de um profissional que faz uma declaração dessas.
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Concordo plenamente com sua colocação.
Fernando
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