Um dos programas de lazer que eu mais sentia falta desde que cheguei em Brasília, em outubro do ano passado, era a caça de livros e discos raros em sebos. Tanto em Porto Alegre como em Belo Horizonte, cidades em que eu morei anteriormente, tinha a minha disposição, respectivamente, a rua Riachuelo e a galeria do Maleta. Mas em Brasília, até o último sábado, ainda não tinha encontrado um lugar para respirar a poeira de livros com páginas amareladas e encontrar bons saldos.
Pois bem, nesse sábado visitei o Sebinho, que fica na quadra 406 Norte. É um sebo "chique", bem diferente dos que eu freqüentava nas cidades passadas. São dois andares, sendo que no primeiro funciona um restaurante-cafeteria, que serve pratos sofisticados, e uma venda de livros novos. O lugar é freqüentado por todo o tipo de gente, mas há uma abundância de intelectualóides de óculos grossos e cachecol que discutindo a pós-modernidade na fila do caixa. No subterrâneo, funciona o que realmente se espera de um sebo: prateleiras de madeira lotadas de livros velhos em promoção. E os preços, por incrível que pareça (dado que fica em Brasília e é um local limpo) são muito bons: livros de economia e literatura a partir de 2 reais.
O lugar também tem uma seção de CDs e DVDs, também com bons preços, mas com pouca diversidade.
Pude desfrutar meu fim-de-semana com um livro da CEPAL sobre o impacto das reformas estruturais nas economias lation-americanas (2 reais) e com o CD "Acid Eaters", dos Ramones (12 reais).
Os livros de 2024
Há 16 horas
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