Ainda estou me recuperando psicologicamente do jogo de terça feira, em que o Internacional foi derrotado pelo Mazembe. Após o segundo gol do time africano, desliguei o televisão e fui, de lata de Heineken na mão, direto trabalhar na PNAD 2007 no meu computador. Renderia mais do que continuar torcendo.
Não quero escrever um longo texto amargo e triste sobre o que eu vi naqueles 80 minutos, prefiro mandar ualguns highlights:
- Nos primeiros 20 minutos de jogo, achei que o Inter iria golear.
- Após os 25 do primeiro tempo, quase dormi no sofá. O jogo ficou muito lento, nos dois lados.
- A defesa do Inter subsetimou o Mazembe. No lance do primeiro gol, o Bolívar e o Índio ficaram parados olhando para o atacante congolês visivelmente esperando que ele chutasse para fora.
- Mesmo após o primeiro gol, ainda esperava que o Inter fosse empatar e virar logo em seguida, tal como aconteceu nos dois jogos contra o Chivas, na final da Libertadores.
- Quando o Celso Roth tirou o Tinga, fiquei assustado. Mais ainda quando tirou o Rafael Sóbis. Eram os dois jogadores que estavam criando todas as jogadas de ataque.
- Quando o Giuliano errou aquele chute na frente do goleiro, comecei a sentir o peso da realidade.
- Quando o D'Alessandro furou em uma jogada ensaiada, na entrada da pequena área, caí na real. O Inter não iria empatar.
- Mas não esperava que fosse tomar o segundo gol.
- O pior de tudo é que o Mazembe NÃO JOGOU BEM. O Inter dominou a posse de bola (tudo bem que o objetivo do futebol não é esse), enquanto que o time africano teve a estratégia do "bico pra frente e contra-ataque". Mesmo fisicamente os jogadores eram muito inferiores aos integrantes das seleções africanas vistos na Copa do Mundo. Até o tão badalado goleiro africano teve mais sorte do que juízo: ele me lembrou aquele meu colega de escola gordinho que, nas partidas disputadas nas aulas de educação física, pulava contra a bola tentando amortecer o seu impacto com a barriga. Segurança, zero. Fez três defesas milagrosas, mas foram as três oportunidades que o Inter deu para ele ter serviço no jogo. Nunca vi um ataque chutar tanto para fora.
Agora, espero que o Inter não desmanche o time para o ano que vem. O elenco é de qualidade (fora o centroavante), o problema foi administrativo: faltou esquema tático e controle da ansiedade.
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