Pior do que ver o ministro considerado "gênio da economia", "fiador da estabilidade econômica", "responsável pelas maiores vitórias do governo" quase que unanimemente pela sociedade e pela imprensa tendo que renunciar ao seu mandato por ter mentido descaradamente no seu depoimento em uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
Pior do que saber que os crimes que levaram o ex-ministro à referente Comissão estariam mais apropriadas a um mafioso ou um empresário do jogo do bicho do que para um Ministro da Fazenda (incluindo até mesmo orgias sexuais com prostitutas envolvendo seus assessores mais próximos, todas devidamente pagas com dinheiro público).
Pior do que sentir o temor de que a economia brasileira, devido a motivs fúteis e idiotas, venha a perder a confiança e a qualidade institucional frente aos investidores nacionais e internacionais, e também à própria sociedade brasileira, podendo comprometer a nossa sofrida, porém já alcançada, estabilidade econômica.
Pior do que ver o ministro mais popular e famoso do governo sendo acusado, e sem refutar as denúncias, de que usou de seu cargo para ter acesso ao sigilo bancário de um cidadão comum que tinha denúncias contra a sua gestão (o que é um direito básico do cidadão em qualquer país democrático), com o intuito de incriminá-lo, sem haver nenhuma denúncia prévia contra o mesmo.
Pior do que tudo isso foi ler o comentário do New York Times sobre a situação: "o arquiteto da recuperação econômica do Brasil e da política fiscal pró-mercado renunciou após ter se envolvido num escândalo com tantas reviravoltas como as famosas novelas televisivas do País".
O Brasil é motivo de piada frente as demais nações. E ninguém está dando a mínima atenção para esse fato.
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Um comentário:
completamente apoiado!
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