Como resposta aos seus críticos:
"Vocês me tratam de escritor democrático e algo socialista e surpreendem-se de que eu pinte certa classe operária com cores verdadeiras e entristecedoras. De início, não aceito as etiquetas que vocês me colam nas costas. Creio ser um escritor sem epíteto; se desejam classificar-me, digam que sou um romancista naturalista, o que não me desgradará. Minhas opiniões políticas não contam... Quanto à pintura de certa classe operária, ela é tal como a expressei, sem sombra, sem uma atenuação. Eu digo o que vejo, verbalizao simplesmente, e deixo aos moralistas a preocupação de tirar lições. Desnudei as chagas do alto, não iria esconder as de baixo. Minha obra não é obra de partido e de propaganda. Ela é obra de verdade."
sexta-feira, janeiro 19, 2007
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3 comentários:
O cara era um filho da puta! Quero ser um filho da puta como ele!
Parabéns pelo blog e sucesso aí em BH.
ricardo, me indica ai um bom livro sobre desenvolvimento economico pro mestrado.
abraço
o do Nali!
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