Momento de saudades, olhando o mapa de Porto Alegre no Google Maps.
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
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Há 52 minutos
4 comentários:
Falando em Porto Alegre, quando tu vez nos visitar?
Tu tá quase um Quintana, hein? Morando em hotéis no centro da cidade... Só falta transformar BH em poema.
Abraço!
Thiago Andreis
Olha só quem dá sinal de vida!
Morei em um hotelzinho vagabundo no centro de BH só até o final de março... não sinto saudades disso!
Volto pra POA em dezembro, espero!
Abraços
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