Cheguei no Rio de Janeiro no domingo à tarde, e estou bem acomodado na cidade. Estou morando num flat simples em Copacabana, próximo à estação Cantagalo do metrô. Nos próximos dias, devo começar a procurar apartamento para alugar com amigos que já estão por aqui.
Essa é a minha terceira vinda ao Rio. Já tive por aqui em julho de 1995, de férias com minha família, e em novembro de 2006, quando fui conhecer a UFRJ. Por isso, ao contrário dos dias em que cheguei em Belo Horizonte (2007) e em Brasília (2009), não tive nenhum choque com a nova cidade. Em Belo Horizonte, cheguei em um sábado à noite de muita chuva, e, no dia seguinte, me impressionei com o centro da cidade cinzento, tanto pelo concreto das construções humanas como pelo nublado céu de janeiro, e deserto, tal como descrevi aqui no blog. Em Brasília, me chamou a atenção a paisagem seca do cerrado e a abundância do espaço entre os blocos residenciais e estatais. Copacabana é muito diferente das duas cidades. É tão abarrotada de gente e de prédios nas três quadras mais próximas do mar como o centro de Belo Horizonte em um dia de semana, mas, a partir da quarta quadra, o clima muda. A partir daí começam uma série de enormes prédios residenciais, antigos, mas bem conservados, habitados principalmente por idosos e por seus cachorrinhos de estimação.
O comércio e os serviços abundam nas avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Barata Ribeiro. Tudo o que eu precisar posso encontrar a no máximo duas quadras do flat. O metrô fica a uma quadra de onde eu estou, vai me ajudar muito para chegar no meu emprego, a partir de amanhã.
Caminhei no calçadão nos três dias desde que estou aqui. A praia não está muito cheia, já que a temperatura de vinte e poucos graus não atrai a população local ao mar. Já caminhei do Arpoador ao Leme, prestando atenção nos atrativos de cada lugar que eu passo.
Hoje, fui almoçar com ex-colegas de graduação na UFRGS e de participação do diretório acadêmico, em um boteco arrumadinho, chamado "Botequim Informal", na av. Nossa Senhora de Copacabana. Depois disso, caminhamos até o Leme, e sentamos para conversar próximos aos pescadores.
Quero ver as histórias que a capital fluminense me reservará para os próximos dias, meses e anos...
terça-feira, maio 31, 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Oi Ricardo,
Que bom que você arrumou emprego aí no Rio. Que trabalho você vai fazer? Continuará lecionando?
Segue escrevendo no blog. Eu continuarei te lendo desde a Espanha!!!
Abrs,
A
Oi!
Escreva mais sobre o que está achando da vida no Rio!
Ana
oi, Ricardo:
dá uma olhada na minha postagem de hoje. se te agrada a ideia de ler aquilo tudo, peço que me envies um endereço para eu remeter um exemplar:
19ddab47@gmail.com.
terei o máximo prazer em presentear-te o livro e a máxima expectativa em saber tua opinião a respeito.
abraços
DdAB
p.s.: claro que não penso em publicares este "comentário", especialmente por causa de meu e-mail.
Postar um comentário