Demonstrando o que eu escrevi no post sobre o comportamento da proxy "trabalha" para o trabalho infantil, mensurada pelo recebimento ou não de rendimentos do fator trabalho para as crianças da amostra, com base nos microdados do POF.
Como pode-se ver, há uma correlação de mais de 25% entre a idade das crianças e essa variável, o que mostra que são as crianças mais velhas que procuram trabalho remunerado, e bate com a intuição.
Na tabela de resultados do modelo hierárquico comleto com interceptos aleatórios (outra hora eu explico o que é), o fato da criança trabalhar ou não tem uma significância negativa de mais de 7 pontos na tabela da distribuição Normal, o que dá uma tremenda significância do efeito dessa variável sobre o abandono à escola.
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Há 17 horas
2 comentários:
Puxa, Martini!
Postando no dia do teu aniversário? Que coisa! Bom, já te dei os parabéns pelo Orkut, mas volto a te dar um abraço aqui.
Esse paper que tu está fazendo (suponho que esse trabalho sobre trabalho infantil vá virar um paper) vai ser apresentado em algum lugar? Na anpec?
Caso seja, teria o maior prazer em ler (e caso nao seja, tb.. hahaha), até porque estou meio enferrujado nessas coisas e preciso reavivar minha memória (além de aprender coisas novas). Pra qual cadeira é isso?
Abraço!
Esse paper eu fiz para a cadeira de Modelos Hierárquicos, que é uma disciplina de estatística aplicada às ciências sociais (bem parecida com econometria).
Minha orientadora deu uma força para conduzir o processo de criação e execução, e uma boa equipe do Cedeplar me ajudou muito a montar a base de dados (é muito foda de montar amostras com microdados, tipo a POF) e mexer no software. Ela vai ler o paper e dizer se vai prestar para alguma coisa, além de me fazer passar na cadeira.
E o tema do trabalho foi estimar o impacto da participação em programas assistenciais (variável "progas") sobre a freqüência à escola. Essa proxy do trabalho infantil foi, digamos, uma descoberta paralela.
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