domingo, dezembro 18, 2005

Aquisições Fonográficas - 18/12

Sábado passado foi o primeiro dia de férias da faculdade (das aulas, pois estou trabalhando lá até fevereiro) e estava com o pagamento da bolsa na mão. Aproveitei para dar uma passada na Multisom, já que faz quase um semestre que eu não comprava nenhum disco.

Conferindo os saldos de 14 reais (pra variar... me recuso a pagar 30 ou 40 pila por um CD), encontrei de interessante uma coletânea de maiores sucessos do Little Richard, com baita cara de não-oficial, e quase toda a discografia do Yngwie Malmsteen, guitarrista sueco de metal melódico. Paguei 28 pila e levei 2 discos, "investimento" para as férias.

O disco do Litlle Richard nem nome tem. Só tem uma capa amarela, com uma foto do cantor fazendo uma pose muito gay e o nome dele, em branco. Apesar disso, o CD tem 20 faixas, e todos os maiores sucessos desse artista que é um dos avôs do rock and roll. Detalhe que só uma das músicas tem mais de 3 minutos, o que dá uma idéia da simplicidade da obra do cara. Mas o rock de raiz tem essa mesma característica: objetividade.

Musicalmente, o Little Richard percorre do blues até o rockabilly dos anos 60, passando pelo twist, espécie de "pai" do rock. Todas as faixas são diretas: é piano, guitarra, baixo, percussão e solo de sax (muito bem tocadas, até eu q não sou nem um pouco chegado em instrumentos de sopro curti), acompanhando o poder da voz rasgada do cara. Os destaques são "Long Tall Sally", "Good Golly Miss Molly", "Lucille" e "Tutti Frutti", que depois foi regravada pelo Elvis.

Do Yngwie Malmsteen, comprei o disco "The Seventh Sign", em que ele toca em o excelente vocalista Michael Vescera. Simplesmente fascinante!!! O cara é mesmo o monstro da guitarra, com solos supersônicos e riffs destruidores. O disco percorre desde o tradicional metal melódico de "Never Die" e "Bad Blood", o rock swingado de "I Don't Know", até o violão clássico em "Sorrow" e "Forever One". As faixas instrumentais são obras primas. Mas o destaque mesmo é "Pyramid of Cheops", que flerta com a música árabe. Ok, outras bandas já fizeram isso, mas, ao contrário do Metallica em "Wherever I May Roam" e Iron Maiden em "Powerslave", Malmsteen mostra todo o seu talento tocando realmente uma cítara no início da música! E todas as faixas, menos as instrumentais, contam com todo o poder melódico da voz de Michael Vescera.

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