Mineiros têm o hábito de puxar assunto com desconhecidos em lugares públicos. Isso acontece na rua, em filas de bancos, nos caixas de supermercado, nas paradas de ônibus, etc. Até ontem, sempre me deparei com esse hábito com certo espanto, associado a uma natural introversão sulista, mas nunca me incomodei pessoalmente com isso.
Porém, ontem, às 8 da manhã, enquanto um colega de mestrado e eu tomávamos café da manã em uma padaria do centro da cidade, fomos abordados por um senhor de 62 anos de idade. O cara, sem ser perguntado, fez um discurso pró-nazista (tipo, "Aldoph Hitler foi o maior homem do século XX" e "Pessoas improdutivas devem ser eliminadas"), sme se importar com nosso constrangimento explícito e com os olhares de desaprovação das garçonetes mestiças da padaria.
Em um ano e três meses que vivo em BH, esse, de longe, foi o fato mais sem-noção que presenciei (esqueçam o vendedor de glicose e o enxame de cupins).
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