* A taxa de de desemprego do Reino Unido subiu para 8,4% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em novembro. Essa é a maior taxa desde 1995. O número total de desempregados - 2,68 milhões - é o maior desde 1994.
* O Escritório Nacional de Estatísticas da China divulgou uma série de dados na madrugada de ontem. Os números são, como não poderiam deixar de ser, impressionantes. O crescimento anual dos investimentos em ativos fixos foi de 23,8%. A produção industrial fechou dezembro com crescimento anual de 12,8%. O crescimento do PIB fechou o ano em 8,9%, mesmo com a desaceleração.
Amanhã devo postar alguns gráficos ou tabelas sobre a economia chinesa.
Tentando prever se o crescimento chinês é sustentável a longo prazo, uma das informações contidas no relatório divulgado me pareceu fundamental. Em 2011, cerca de 15 milhões de chineses trocaram o campo pela cidade. A população rural total é de 656,56 milhões, e a urbana, de 690,79 milhões (pela primeira vez na história do país a população das cidades superou a do campo). Considerando que o combustível do crescimento chinês é a oferta de mão-de-obra barata para a indústria, até o país atingir uma população rural de 20% da população mantendo o ritmo atual da migração, teremos pelo menos mais 25 anos de crescimento. Ou seja, mesmo com a desaceleração prevista pelo próprio governo, o país continuará liderando o crescimento mundial nos próximos anos.
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