Na sexta-feira passada foi feriado aqui no Rio, o dia de São Sebastião. Fui com minha namorada assisitir o filme do Tintim em 3D no cinema Unibanco Arteplex, na prai de Botafogo.
O filme é muito bem produzido. A computação gráfica conseguiu fielmente transformar atores reais nos personagens criados originalmente por Hergé, o criador da famosa série em quadrinhos. Os efeitos especiais são impressionantes, talvez os melhores que tenha visto recentemente.
Contudo, a velha máxima "o filme é sempre pior do que o livro" também valeu para esse filme. Sou fã dos livros do Tintim desde 1996, quando tinha 11 anos, e achei a história muito diferente do retratado nos quadrinhos. O filme resume três livros, "O Segredo do Licorne", "O Caranguejo das Tenazes de Ouro" e "O Tesouro de Rackham O Terrível", mas destaca muito (mais muito!) mais a ação do que o mistério, usando e abusando da destruição material. Tintim deixa de ser "o jovem Sherlock Holmes" e vira "o jovem Indiana Jones". Assim, o filme é divertido para os mais jovens, mais acaba ficando meio cansativo para mim e para a maior parte do público com mais de 20 e poucos anos.
Uma curiosidade é que o livro "O Segredo do Licorne" foi exatamente o primeiro da série que li, em 1996, quando o recebi de presente da minha madrinha. Já "O Tesouro de Rackham o Terrível", sua continuação, só o li aqui no Rio de Janeiro, quando o encontrei em um sebo no Catete em setembro do ano passado. Foram 15 anos de curiosidade reprimida sobre como acabava a história, e eu nunca procurei na internet nenhum spoiler, porque fazia questão de ver o mistério solucionado nas minhas mãos (ainda que o final fosse meio previsível, mas ok).
Momento clipping: o Victor Senna, economista cedeplariano e cartunista, fez uma resenha mais profissional do filme no seu blog.
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